O leite materno de uma mãe adoptiva é tão benéfico como o leite da mãe biológica?
A amamentação de um recém-nascido adoptado é uma tarefa complexa, a qual, normalmente requer a ajuda coordenada de um especialista em lactação e do seu médico. A amamentação tem duas grandes vantagens. A primeira é fortalecer a relação entre mãe e filho, pois, por um lado, a criança sente-se confortável e segura ao mamar o peito e, por outro lado, a mãe ganha proximidade ao seu filho e autoconfiança. A segunda vantagem é uma excelente nutrição. A mãe adoptiva poderá desfrutar plenamente do fortalecimento da relação mãe-filho que se dá com a amamentação, mas nem todas as mães adoptivas poderão suprir todas as necessidades nutritivas do bebé através da amamentação. Dois meses antes da chegada do recém-nascido, a mãe adoptiva deverá estimular regularmente os seios, com uma bomba ou com a mão. O começo da produção de leite varia entre uma a seis semanas, sendo o início médio das primeiras gotas de leite após quatro semanas de estimulação do seio. Existe um medicamento chamado oxitocina (que é vendido por receita médica) que é aplicado no nariz e poderá ajudar a iniciar a produção de leite. Outros medicamentos e preparados à base de ervas tiveram algum sucesso em ajudar as mulheres a começar a produzir leite ou a aumentar o volume de leite. A mãe adoptiva deverá preparar-se para a eventualidade de ter de dar um suplemento de leite artificial ou adaptado. Existem vários aparelhos de amamentação que permitem ao bebé receber o leite artificial ao mamar no peito, o que mostrou também poder aumentar a produção de leite da mãe. Embora uma mãe adoptiva possa não produzir a quantidade de leite suficiente para alimentar plenamente o bebé, o leite que produz é equivalente em valor nutritivo ao leite produzido pelas mães biológicas.
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